é sempre a mesma coisa, os mesmos rostos, os mesmos encontros, eu comigo mesmo, deitado no canto esperando o tempo evaporar, de repente é madrugada e ainda não tomei banho, tomo o café que sobrou da garrafa, meu rosto oleoso entrega minha ociosidade, olho no espelho, perda de cabelo e perda de vaidade, barba por fazer. chuveiro quente, declaro para ninguém, converso para as paredes úmidas, o ar quente abafa o espelho, não me vejo mais, declaro um verso para outro dia.
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